quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A PROXIMA GUERRA

GOVERNOS  QUE SE CUIDEM!
A PROXIMA GUERRA NAO SERA ENTRE NAÇOES, MAS ENTRE OS POVOS E AS QUADRILHAS INSTALADAS NO PODER!

A GUERRA CONTINUA: R$7,35 BILHOES CONTRA O MEIO AMBIENTE E A POPULACAO URBANA DE SANTOS

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Terça, 28 Janeiro 2014 22:05

AGU assegura no STF movimentação de granéis sólidos no Porto de Santos

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A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu suspender, no Supremo Tribunal Federal (STF), o trecho "exceto granéis sólidos" de legislação do município de Santos que interferia nas atividades portuárias e invadia competência da União de normatizar sobre o assunto. Com a decisão, carregamento de soja, trigo, café, minério de ferro, entre outros produtos exportados e importados pelo Brasil poderão ser movimentados no Porto de Santos sem impedimentos.

De acordo com a AGU, as Leis Complementares nº 730/2011 e 830/2013 além de proibirem a movimentação de granéis sólidos nas principais áreas do porto, e condicionarem o transporte desses produtos ao pagamento de uma taxa que autorizava o desembarque em área separada, ainda, impedia qualquer ampliação da zona portuária, decisão que deveria ser tomada exclusivamente pela União.

Para evitar prejuízos à econômica local, a Secretaria-Geral de Contencioso, órgão da AGU, ajuizou uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). O documento foi assinado pela Presidenta da República, pelo Advogado-Geral da União e pelo Secretário-Geral de Contencioso substituto.

Na ação, a Advocacia-Geral explicou que o Porto de Santos é atualmente a principal zona de movimentação de grãos do litoral e que a proibição causaria enormes prejuízos à economia brasileira. "A receita total que seria perdida com a eliminação de movimentação na região é de R$ 7,35 bilhões, apenas em 2014. Tal impacto é superior ao saldo da balança comercial brasileira de 2013 que é de R$ 5,4 bi", informou um trecho da ação.

Na solicitação de suspensão das normas, a AGU sustentou que, devido à grande movimentação no porto e da importância do setor exportador para a economia brasileira, não há o que se falar em encerramento da atividade no local, pois ao contrário da decisão do município, é preciso fazer investimentos imediatos na área para ampliar a capacidade de movimentação de grãos no referido porto.

Ampliação do Porto
A SGCT sustenta, também, que as normas condicionam, indevidamente, a concessão de licença para ampliação de edificações na área portuária à prévia autorização do município, o que afronta diretamente o pacto federativo entre a União, estados, o Distrito Federal e municípios. Isso porque, o ato de legislar sobre o uso e a ocupação do solo em zona portuária é de competência exclusiva da União, e não cabe essa prerrogativa ao poder executivo local.

O presidente em exercício do STF, ministro Ricardo Lewandowski, acolheu os argumentos apresentados na ação ajuizada pela AGU e suspendeu as expressões, contidas nas normas municipais, até o julgamento definitivo do caso pelo Supremo.

Na decisão, o STF entendeu que estão presentes os requisitos para a concessão da medida cautelar e determinou a suspensão da expressão "exceto granel sólido" constante nas normas do município de Santos. A decisão reconheceu que a legislação fere competência da União para tratar sobre o assunto.
Informação da Assessoria da AGU.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Novo Ministro dos Portos, Antonio Henrique Silveira. Esse parece decente.

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Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), a ser julgado nesta terça-feira, 10, identifica falhas e prevê uma série de correções nos estudos do governo que embasam leilões de áreas nos portos de Santos (SP) e do Estado do Pará. Diante desse obstáculo, que deve atrasar os planos oficiais de iniciar as concessões ainda este ano, o Planalto acionou um "plano B" e estuda fatiar os leilões.
"As recomendações (do TCU) não são uniformes para todas as áreas", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Antonio Henrique Silveira. "Podemos pegar as que têm trabalho menor a fazer e soltar os editais." No total, há 29 áreas a serem oferecidas nesse primeiro bloco, cuja previsão de receita no período das concessões é de R$ 38 bilhões.
Cabe ao TCU examinar os estudos que serviram de base para fixar as regras dos leilões. O governo esperava a aprovação dos levantamentos para publicar logo os editais e iniciar o primeiro bloco de leilões. O parecer da área técnica do tribunal, contudo, aponta problemas em quase todos os projetos previstos. Obtido pelo jornal, o documento será apresentado hoje ao plenário pela ministra Ana Arraes, com proposta de voto aos demais ministros.
Ana, mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, concluía na segunda-feira, 9, sua análise. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que ela deve concordar com o relatório na maioria dos pontos. Silveira, que ontem esteve no TCU, admite que há risco de as ofertas ocorrerem só em 2014.
Precariedade
Desde a semana passada, o Planalto acionou não só Silveira, mas os titulares da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Adams, para dar explicações ao TCU. Mas, nos bastidores, os auditores explicam que as determinações são inevitáveis, dada a "precariedade" dos estudos enviados.
O relatório manda refazer desde os estudos que levaram à fixação de tarifas até a metodologia para calcular os investimentos já feitos nas áreas a serem licitadas. Segundo os auditores, o governo também tem de fixar tarifas máximas para todas as áreas a serem leiloadas nos quatro blocos previstos. O objetivo é "resguardar os interesses dos usuários", assegurando a cobrança de preços módicos. Pela nova legislação de portos, o vencedor pode ser escolhido por outros critérios, como movimentação de carga.
Artifício
Em outro ponto, o TCU sugere que as tarifas fixadas para os terminais de grãos de Vila do Conde (PA), Outeiro (PA) e na área 1 de Santos devem ser ajustadas, "sem o artifício de aumentá-las em 50% para viabilizar o fluxo de caixa dos projetos". Segundo o técnico, o risco de baixa movimentação nos terminais deve ser assumido pelo empreendedor.
Os auditores querem ainda que o governo crie uma metodologia "clara e objetiva" de levantamento dos bens existentes em áreas que já receberam investimento e serão revertidas para o governo. Se necessário, a Secretaria dos Portos terá de refazer o cálculo das tarifas em razão de eventuais mudanças.
Para o TCU, o governo deveria refazer os cálculos de demanda dos portos do Norte, considerando os efeitos da hidrovia Araguaia-Tocantins. O crescimento do volume de carga, não só nesses portos como também em Santos, é objeto de dúvida. Os técnicos dizem que, com base nas informações disponíveis, não é possível saber se as estimativas são consistentes.
O ministro dos Portos considerou os questionamentos naturais e disse que os pedidos são exequíveis. "Estou tranquilo", afirmou, acrescentando que os pedidos do TCU são uma boa base para o aperfeiçoamento das propostas em elaboração. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

FINALMENTE "A LOGICA (CRITICA) DA RAZAO PURA DE KANT" E' UTILIZADA PELO ESTADO 300 ANOS DEPOIS...

Publicado em 12 de dezembro de 2013, às 0:54 :: atualizado em 12 de dezembro de 2013, às 0:54

Porto de Santos só receberá cargas com hora marcada a partir de fevereiro

Durante o escoamento da safra deste ano, foram registrados 30 km de filas só de caminhões. A medida visa ao menos diminuir o problema para o ano que vem.
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ASSISTA A NOTICIA EM VIDEO NA R7 ACESSANDO O LINK ABAIXO

SECRETARIA DOS PORTOS - SEP "advoga defesa de interesses meramente privados, em detrimento do interesse público".

4/11/2013 às 09h24

Governo manda pagar estudo feito para Porto de Santos

A Nota Técnica relatou não haver previsão de investimentos para as áreas em Santos
Agência Estado
A comissão mista que avaliou os estudos afirma: "Para os terminais STS10 e STS15 não foram previstos investimentos"Spencer Platt/Getty Images News
A SEP (Secretaria de Portos) contrariou as próprias regras ao estabelecer ressarcimento de R$ 2,87 milhões a estudos e projetos da EBP (Estruturadora Brasileira de Projetos) para duas áreas já em operação no Porto de Santos.
Documentos obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo mostram que a Nota Técnica 06/2013 relatou, com base em estudos da empresa, não haver previsão de investimentos para as áreas em Santos. Sem a previsão de novos aportes nessas áreas, a EBP não teria direito a um eventual ressarcimento pelos levantamentos técnicos.
No tópico Estimativas de Investimentos, a comissão mista que avaliou os estudos afirma: "Para os terminais STS10 e STS15 não foram previstos investimentos". As áreas, segundo consta na nota, são operadas comercialmente pelas empresas Deicmar, Rodrimar e Localfrio. E foram incluídas no primeiro bloco de arrendamentos, cujo edital está sob exame do TCU (Tribunal de Contas da União).
Ao autorizar a EBP, empresa privada controlada por oito bancos em parceria com o BNDES, a avaliar 159 áreas portuárias, a Portaria n.º 38 da secretaria limitou os pagamentos pelos serviços a instalações onde houvesse previsão de aportes.
Pelo texto, o ressarcimento não poderia ultrapassar 0,37103% do "valor total estimado dos investimentos necessários à implementação de cada uma das concessões ou arrendamentos de instalações portuárias". Ou seja, pela portaria, as duas áreas não deveriam ter gerado direito de ressarcimento.
Sem a previsão de aportes às duas áreas, a secretaria decidiu arbitrar um valor de referência para os ressarcimentos. Em despacho interno, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento, Rogério Menescal, alterou a portaria, recomendando a adoção dos valores de uma planilha elaborada pela SEP. E atribuiu estimativa de investimento de R$ 645,7 milhões para a STS10 e de R$ 284,8 milhões para a STS15.
Os valores arbitrados são elevados quando comparados ao volume de aportes feitos pelos operadores das instalações. Operadora da área STS10, a Deicmar informa ter investido R$ 80 milhões desde 1986. A Rodrimar estima em R$ 40 milhões os aportes desde 1991. Consultada pela reportagem, a Localfrio não quis comentar.
O diretor da Deicmar, Gerson Foratto, agrega: "Os investimentos na unificação dos terminais não estão previstos nem na primeira versão nem na segunda", disse, referindo-se aos estudos técnicos sobre o Porto de Santos entregues pelo governo ao TCU. "Está tudo consolidado e operando." O diretor da Rodrimar, Ricardo Mesquita, resume: "Não sei como chegaram a esses valores. São muito altos. Não cabe esse volume de investimento em nenhum desses terminais".
A SEP adotou procedimento semelhante nos portos do chamado Bloco 1 (Santos e Pará). Nos dez lotes, a EBP teve contrapartida autorizada de R$ 11,4 milhões por seus estudos. A SEP previu investimentos totais de R$ 17,2 bilhões neste bloco.
Contestações
A atribuição de valores de investimentos pela SEP foi contestada por um parecer da Procuradoria Federal na Antaq, órgão vinculado à Advocacia-Geral da União (AGU). Isso porque os estudos da EBP continham uma série de "inconsistências", "falhas", "omissões", além de "precariedade" de referenciais e "imprecisão" técnica. Esses problemas, segundo a procuradoria, deveriam provocar um recálculo desses ressarcimentos à empresa. Além disso, a falta de preços unitários dos serviços causaria "imprecisões" na estimativa de aportes, o que afetaria o resultado do projeto - desde os valores de aluguel do arrendamento até os critérios de movimentação mínima e tarifas cobradas.
O assunto suscita polêmicas. Uma ação popular, movida pelo deputado Augusto Coutinho (SDD-PE) na Justiça Federal de Brasília, acusa a EBP de ter completa delegação para conduzir o processo dos 159 lotes nos portos e abusar deste poder "ilegalmente conferido" pela SEP. Coutinho diz que a SEP "advoga" na "defesa de interesses meramente privados, em detrimento do interesse público".
Questionada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a SEP reafirmou a decisão de recomendar o ressarcimento dos estudos e as estimativas de investimentos nas duas áreas. E limitou-se a responder às demais questões citando o despacho interno do secretário Menescal e a lei de concessão de serviços públicos, de 1995. Sobre o porcentual de 0,37103% para a EBP, a SEP atribuiu a decisão à Nota Técnica 01/2013/SPO da Antaq. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

ANTAQ NA CODESP PARA CONTROLAR TRÁFEGO DE CAMINHÕES?! HAHAHA! HAHAHA! HAHAHA!!!

A Tribuna 
Santos, 06 de Janeiro de 2014 
Implantação

Posto da Antaq em Santos inicia atividades neste mês

Da Redação
O posto avançado da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em Santos já tem data prevista para entrar em funcionamento. No próximo dia 20, três servidores que atuam no escritório paulistano do órgão vão passar a ocupar uma sala no prédio do Tráfego da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), no Paquetá, ao lado do Armazém 12-A. O edifício já abrigou a antiga Diretoria de Operações (Dirop) da estatal.

A unidade de Santos será o primeiro posto avançado que a Antaq criará no País. Sua implantação é um reflexo das novas atribuições da agência reguladora, após a aprovação do novo marco regulatório portuário, em junho último. A fiscalização dos arrendamentos e dos operadores portuários e a coordenação de novas licitações foram retiradas do poder da Codesp e passados para o órgão federal.

No total, serão 13 postos avançados. Eles serão implantados em Santos e nos portos de Manaus (AM), Santarém (PA), Macapá (AP), Itaqui (MA), Suape (PE), Aratu (BA), Rio de Janeiro (RJ), Itaguaí (RJ), Itajaí (SC), Imbituba (SC) e Rio Grande (RS) e Pecém (CE).

Com o posto avançado santista, a Antaq pretende atuar de forma mais ativa na fiscalização de arrendamentos e operadores. Além disso, a empresa visa reduzir os gastos com o deslocamentos e as diárias de servidores que precisam ir até Santos com frequência para exercer suas funções.

N/A
Posto avançado da Antaq ocupará uma sala no prédio da antiga Dirop, ao lado do Armazém 12-A
“Com destaque, insurgiu-se a necessidade da criação do posto avançado em Santos, por ser aquele porto o principal do País em termos de movimentação, sendo que por outro lado, a representação da Antaq em São Paulo está situada na Capital, por conta das atribuições que a agência também tem quanto à fiscalização das empresas de navegação”, destacou o diretor da Antaq Fernando Fonseca.

Fiscalização
A criação do posto avançado na Cidade foi uma das 42 medidas idealizadas por um grupo interministerial que vai agir para impedir novos congestionamentos no cais santista, no período de embarque da próxima safra de grãos, que começa no mês que vem. Essa equipe é formada por técnicos dos ministérios dos Transportes e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Secretaria de Portos (SEP), que estudam formas para evitar o caos viário originado com o aumento do número de caminhões carregados com a safra, vindo em direção ao Porto de Santos.

Neste contexto, o posto avançado da Antaq na região fiscalizará a atuação dos terminais, que deverão controlar a descida de caminhões em direção à Cidade, de acordo com seu agendamento de cargas.
Durante uma apresentação ao Comitê de Logística do Porto de Santos, representantes da Antaq destacaram que pretendem agir de forma incisiva na punição de instalações que descumprirem as regras e causarem congestionamentos. Para isto, a agência pretende aplicar multas e ameaça até cancelar arrendamentos.

Para o presidente da Codesp, Renato Ferreira Barco, a instalação de um posto avançado da Antaq no Porto servirá apenas para encurtar uma distância de 80 quilômetros entre o cais santista e a Capital.
“Nós já cultivamos um ótimo relacionamento com a Antaq, que sempre está aqui quando é solicitada a sua presença. Não vejo nisso um empecilho para a Codesp. Muito pelo contrário, vejo como uma boa solução para problemas do Porto de Santos, já que hoje a Autoridade Portuária precisa informar à Antaq os fatos observados que podem prejudicar a operação portuária”, destacou Barco.

Advocacia-Geral da União (AGU) estuda formas de questionar a lei que proíbe a movimentação de grãos na área da Ponta da Praia.

 A Tribuna
Porto de Santos

Novos terminais passam por interação entre União e Cidade

Da Redação
Com a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) obrigando a Secretaria de Portos (SEP) a adaptar os estudos para o arrendamento de áreas do Porto de Santos às leis locais, as atenções se voltam às negociações do Governo Federal com a Administração Municipal e à adequação das minutas de editais, após os novos cálculos de demanda que devem ser feitos. Além disso, ainda há outros 18 condicionantes impostos pelo órgão regulador para que as licitações deixem de ser apenas planos federais.

A decisão do TCU – que integra o Acórdão 3661/2013 – frustrou os planos do Governo, que pretendia publicar os editais neste ano e licitar áreas de Santos e do estado do Pará no início de 2014. Trata-se do primeiro pacote de arrendamentos do setor após a promulgação da Lei nº 12.815, a nova Lei dos Portos, aprovada em junho.

A lista de determinações do TCU foi maior do que o esperado. Além das 15 propostas pela área técnica, a ministra Ana Arraes, relatora do caso, elaborou mais quatro. Em seu voto, ela destaca a necessidade de interação entre o Governo e a Administração Municipal.

N/A
SEP planeja licitar terminais de grãos do Corredor de Exportação
Nessa interação, a SEP terá de respeitar a alteração feita pela Prefeitura na Lei de Uso e Ocupação do Solo no mês passado. Com essa mudança, passa a ser proibida a movimentação de grãos na região conhecida como Corredor de Exportação, na Ponta da Praia, na Margem Direita do Porto. Consequentemente, fica inviabilizado o plano da União para implantar um terminal de granéis no local.

Tal medida também vai contra o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto, aprovado pelo Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos em 2006. O PDZ prevê que os terminais de grãos fossem retirados da Ponta da Praia e remanejados para Alemoa, Saboó e Valongo.

“A compatibilidade entre o desenho das concessões e o PDZ vigente em cada porto é questão de suma importância, imprescindível para a validade e eficiência operacional das instalações portuárias. Assim, especialmente quando se leva em conta o longo prazo dos arrendamentos, é forçoso concluir que o poder concedente deve absorver as recomendações e regras do zoneamento”, destacou a relatora do TCU.

Para o secretário municipal de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, José Eduardo Lopes, a decisão do TCU corrobora a necessidade de interação entre o Governo Federal e a Prefeitura, mesmo quando se trata da utilização de uma área federal que se encontra dentro da Cidade. “Na realidade, o que nós queremos é a participação da Cidade nas discussões portuárias. Ao dizer que o Governo Federal precisa respeitar a legislação municipal, o TCU estabelece esse princípio que a gente defendeu e está consagrado no estatuto da Cidade ”, explicou o secretário.

Alternativas
Antes da negativa do TCU sobre o primeiro bloco de arrendamentos portuários, a Prefeitura encaminhou duas sugestões à Secretaria de Portos (SEP), em relação a seus planos de implantação de um terminal de granéis na Ponta da Praia. A primeira direcionava o terminal de grãos para a Área Continental de Santos.

Questionado, o ministro dos Portos, Antônio Henrique Silveira, destacou que o Governo Federal não poderia abrir mão das áreas na Ponta da Praia para a operação com granéis. Ele também apontou a necessidade de obtenção de muitas licenças como um impeditivo para o uso da Área Continental de Santos.

Uma outra proposta foi encaminhada em seguida, apontando instalações portuárias ociosas para absorver a demanda de movimentação de grãos que seria instalada na Ponta da Praia. Sobre esta questão, a SEP ainda não se manifestou.

“Esperamos que agora, já definida essa fase, nós possamos conversar sobre essas propostas e eventualmente outras que eles tiverem para que cheguemos a uma decisão comum. O Porto é o principal vetor econômico da Cidade. Nós queremos que ele cresça, mas também queremos fazer as operações nos lugares mais adequados, requalificando-as e fazendo com que elas se desenvolvam plenamente e causem o mínimo de impacto na Cidade”, destacou o secretário.

Consulta antecipada
Neste contexto, a relatora do TCU, ministra Ana Arraes, determinou que a consulta aos municípios deve ser feita antes da licitação. A ideia é economizar investimentos e tempo do Governo, já que os planos podem não ir a diante.

“Para que não subsista um cenário de incertezas jurídicas, é conveniente que se determine ao poder concedente que somente inicie o certame após haver contemplado as alterações que se farão necessárias em decorrência da edição da Lei Complementar 813/2013, da Prefeitura Municipal de Santos, inclusive quanto aos eventuais ajustes nas projeções de demanda, caso ocorra a realocação do terminal STS-04”, destacou a relatora.

Procurada, a SEP informou que a recomendação sobre a Ponta da Praia, assim como as demais do TCU, está sob análise criteriosa da pasta.

Passageiro grava tripulação de navio da MSC Cruzeiros descartando lixo n...

Colapso "Económico Inevitable" a causa del Petróleo.

Qual o MAIOR PROBLEMA abordado aqui?