sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Depois das eleições, "tudo como dantes no quartel d`Àbrantes"

Logo Portogente

Sexta, 14 Novembro 2014 00:01

Codesp assina contrato para arrendamento de área no Porto de Santos

Escrito por 
 
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), assinaram, no último dia 10 de novembro, o Contrato de Transição nº 2/2014, que tem como objeto o arrendamento de uma área de 20.010 metros quadrados no Porto de Santos, em caráter transitório. A área engloba o Armazém 32 e outras adjacentes, situadas no bairro do Macuco e se destina a armazenagem e movimentação de carga geral, por um prazo de 180 dias. A expectativa é a conclusão das licitações previstas para o Porto de Santos no Bloco 1 do programa de arrendamentos estabelecido pela Secretaria de Portos (SEP), após a promulgação da Lei 12.815/13.

O ato foi autorizado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), através da Resolução nº 3.494, de 27/06/2014. A minuta padrão para os contratos de transição foi submetida à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Outros oito terminais que têm seus instrumentos contratuais de arrendamento vencidos analisam optar por operar através de contratos de transição. A medida visa garantir as operações portuárias nesses terminais no período mencionado. Atualmente, as empresas operam através de autorizações judiciais.

A Transpetro assinou contrato de transição no último dia 15 de outubro. Os demais terminais com contrato vencidos são: Termares Terminais Marítimos Especializados, Deicmar S/A, Terminal Marítimo do Valongo e Sucocítrico Cutrale (no Saboó); Fisher Agroindústria e Pool do Corredor de Exportação de Granéis de Origem Vegetal (na Ponta da Praia); Pérola S/A (Outeirinhos) e Granel Química (Ilha do Barnabé). A Transpetro assinou o primeiro contrato de transição no último dia 15 de outubro.

 

Tudo como dantes no quartel d´Abrantes

Flávia Souto Maior | 01/12/2004 00h00

A frase surgiu no início do século 19, com a invasão de Napoleão Bonaparte à Península Ibérica. Portugal foi tomado pelas forças francesas, porque havia demorado a obedecer ao Bloqueio Continental, imposto por Napoleão, que obrigava o fechamento dos portos a qualquer navio inglês.

Em 1807, uma das primeiras cidades a serem invadidas pelo general Jean Androche Junot, braço-direito de Napoleão, foi Abrantes, a 152 quilômetros de Lisboa, na margem do rio Tejo. Lá instalou seu quartel-general e, meses depois, se fez nomear duque d’Abrantes.

O general encontrou o país praticamente sem governo, já que o príncipe-regente dom João VI e toda a corte portuguesa haviam fugido para o Brasil. Durante a invasão, ninguém em Portugal ousou se opor ao duque. A tranqüilidade com que ele se mantinha no poder provocou o dito irônico. A quem perguntasse como iam as coisas, a resposta era sempre a mesma: “Esta tudo como dantes no quartel d’Abrantes”. Até hoje se usa a frase para indicar que nada mudou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual o MAIOR PROBLEMA abordado aqui?