Terça, 18 Março 2014 17:24
Sindicato cria petição para manutenção de terminais de grãos em Santos
O Sindicato dos Empregados Terrestres em Transportes Aquaviários e Operadores Portuários do Estado de SP (Settaport) criou uma petição online
clamando pela permanência dos terminais de grãos na Ponta da Praia,
bairro da cidade portuária de Santos. O prefeito, Paulo Alexandre
Barbosa (PSDB), trava uma batalha com a Secretaria de Portos (SEP) para
retirar esses empreendimentos que há décadas estão ali instalados.
Leia também
* Ponta da Praia (Porto de Santos): um laboratório portuário?
* Santos recorre ao STF contra novos terminais de grãos
A população que mora em prédios localizados nas proximidades dos terminais reclamam da poluição gerada pela movimentação de grãos. No entanto, trabalhadores ligados a essas empresas se queixam de que os terminais "já estavam lá antes da chegada em massa dos moradores".
A proposta da SEP, orientada pelo Governo Federal, é de licitar novas áreas com arrendamento unificado de armazéns. A Prefeitura de Santos indicou outros locais para a instalação desses empreendimentos, mas sem aceitação por parte da Secretaria e da Antaq.
Confira o texto da petição:
Clique aqui para acessar a página da petição.
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* Santos recorre ao STF contra novos terminais de grãos
A população que mora em prédios localizados nas proximidades dos terminais reclamam da poluição gerada pela movimentação de grãos. No entanto, trabalhadores ligados a essas empresas se queixam de que os terminais "já estavam lá antes da chegada em massa dos moradores".
A proposta da SEP, orientada pelo Governo Federal, é de licitar novas áreas com arrendamento unificado de armazéns. A Prefeitura de Santos indicou outros locais para a instalação desses empreendimentos, mas sem aceitação por parte da Secretaria e da Antaq.
Confira o texto da petição:
Mais
de 20.000 (vinte mil) trabalhadores diretos e indiretos estão temerosos
pela manutenção dos seus empregos no porto de Santos. Hoje, a cidade de
Santos vive um impasse. Temos no bairro da Ponta da Praia o maior
terminal de importação e exportação de produtos a granel do país e, nos
últimos anos, este gigante ganhou vizinhos.
A
atividade imobiliária avançou e as construtoras começaram a investir em
terrenos bem próximos a área de movimentação de grãos. Inevitavelmente,
os moradores passaram a sentir os efeitos desta convivência,
especialmente, no período das safras de soja, açúcar e outros produtos.
Simplórios
nas suas reações, o governo municipal e a Câmara decidiram que o
terminal de grãos deve ser transferido para a área continental do
município, uma operação demorada, cara, incerta, que pode trazer
consequências nefastas para a mão de obra e resultar em forte abalo na
economia local.
O Settaport
está de acordo com a ideia de que a cidade precisa de ajustes para se
adaptar a novas situações, mas exige que sejam iniciativas planejadas,
sensatas e responsáveis, afinal, mudar o corredor de exportação para a
área continental do município, como é cogitado ser feito, significa
destacar e adequar um grande espaço para a construção de novos
terminais, um novo cais e vias de acesso.
Até
que se estude e defina o destino dos terminais de grãos, vamos lutar
por uma política ambiental séria, que exija das operadoras de produtos a
granel o uso de equipamentos modernos, eficientes, que evitem a
poluição do ar. Também vamos repudiar e militar contra qualquer
negociação que coloque em risco o emprego do trabalhador portuário.
Com
este manifesto, decidimos expor o nosso desejo de avanços concretos,
que possam garantir um futuro saudável para toda a população, para o
Porto de Santos e seus trabalhadores.
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