quarta-feira, 2 de abril de 2014

Inacretitavel! Enquanto ANTAQ controla e multa trafego de caminhoes nas estradas de Santos, SEP promove VTMIS para navios que jamais provocaram acidentes no Porto de Santos!

Logo Portogente
Quarta, 26 Março 2014 13:47

Ministro dos Portos: como se justifica o VTMIS no Porto de Santos?

Escrito por 
   
Só por tantos rastros de corrupção que pairam sobre o céu de Brasília, conviria que o ministro da Secretaria de Portos (SEP), Antonio Henrique Silveira, justificasse o seu empenho de colocar entre as prioridades da sua gestão de muitos, e não poucos, problemas, a implantação do Sistema de Gerenciamento de Informações do Tráfego de Embarcações (na sigla em inglês Vessel Traffic Management Information System, VTMIS), de custo e necessidade duvidosos, no Porto de Santos (litoral de São Paulo).

Leia também
* Codesp adia prazo e empresas ganham tempo para participar da licitação do VTMIS em Santos
* Codesp cria bicho de sete cabeças

Inicialmente orçado em R$ 12 milhões, poucos meses depois o custo triplicou, pulou para R$ 36 milhões. Ou seja, 200% mais caro para os cofres públicos. Na escala de prioridades do complexo portuário santista é a última, o mesmo que jogar dinheiro fora.

Se há mais de cem anos nunca ocorreu um acidente com navio no Porto de Santos por deficiência no gerenciamento do tráfego; nem tampouco se verifica atraso na movimentação de embarcações e baixa na produtividade por falta do VTMIS; perguntamos: Qual, então, a razão que move o ministro Silveira a dar tanta importância a sua implantação? O que se percebe é que o ministro entende muito pouco da área em que atua.

Tem carne embaixo desse angu, principalmente depois que a licitação já foi adiada várias vezes, porque a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) não concluiu a sua especificação. Coincidência ou não, a próxima licitação foi marcada para o dia 1° de abril. É alguma sugestão?

Até lá, Portogente abre este espaço para o ministro Silveira debater essa polêmica questão com a sociedade que paga impostos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual o MAIOR PROBLEMA abordado aqui?