Sexta, 27 Dezembro 2013 00:08
O trem-publicitário de R$ 200 milhões do governador Alckmin
Dizem que o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, não
quer ver nem trem de brinquedo na frente. Dizem, também, que uma mentira
contada várias vezes pode se transformar em verdade. Por isso, para
tentar desviar do “trensalão” – apelido “carinhoso” que o escândalo
envolvendo as administrações do PSDB à frente do governo paulista e
licitações de trem do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos) ganhou nas redes sociais –, o governador contratou não
apenas uma, mas logo três agências de publicidade para a hercúlea missão
de mostrar o que não é.
Por
isso, os contribuintes paulistas, mais do que ganhar transporte público
de qualidade, confortável e regular, ganharam de presente noel de
Alckmin uma enxurrada de caras peças publicitárias, em horário nobre
televisivo e outros meios, para mostrar que o governador é um bom moço. E
para dar mais confiabilidade à mensagem, ao seu lado lhe sorri uma
esposa afável e sorridente. Como se tudo estivesse indo as mil
maravilhas. Só quem depende do Metrô e dos trens da CPTM todos os dias
em São Paulo sabe que o buraco é bem mais embaixo, e profundo.
As agências Propeg, Lua Branca e Nova SB, as contratadas-beneficiadas, falarão sobre os trenzinhos alckmistas. O objetivo é massificar a ideia de que Alckmin é um bom governador às portas do início da campanha à reeleição em 2014. “Para isso, a verba de publicidade, que era de 100 milhões de reais, dobrou”, informou, no início de dezembro, na revista Veja, o colunista Ricardo Setti.
Foto: Vanessa Carvalho/AE
Governador paulista quer ficar bem na fita
Governador paulista quer ficar bem na fita
As agências Propeg, Lua Branca e Nova SB, as contratadas-beneficiadas, falarão sobre os trenzinhos alckmistas. O objetivo é massificar a ideia de que Alckmin é um bom governador às portas do início da campanha à reeleição em 2014. “Para isso, a verba de publicidade, que era de 100 milhões de reais, dobrou”, informou, no início de dezembro, na revista Veja, o colunista Ricardo Setti.
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